Nos últimos anos houve um movimento de desmaterialização pela substituição de produtos físicos para produtos virtuais.
Observa-se essa tendência nas antigas listas telefônicas trocadas por buscas no Google, na troca de CDs por downloads em portais como o iTunes, quando deixamos de comprar um livro impresso para adquirir sua versão eletrônica (os ebooks) ou quando deixamos de usar o dinheiro de papel para pagar nossas contas utilizando aplicativos.
Além da questão tecnológica, temos a questão ambiental em jogo, pois produtos virtuais consomem poucos recursos em relação aos produtos físicos. Porém, nosso desafio é aderir a este novo comportamento. Crescemos estudando em livros impressos, lendo jornais físicos e escrevendo em cadernos. Um estudo feito na Europa apontou que um típico trabalhador inglês de grandes empresas consome em média 10 mil folhas de papel por ano. Desse total, aproximadamente 70% poderia ser economizado. Para acelerar a mudança desta cultura, é necessário investir na educação e na conscientização da necessidade da adoção dessas novas modalidades de consumo. O fato é que com a democratização da internet, será natural a expansão dos produtos virtuais, que estarão acessíveis a cada vez mais pessoas.
E Quanto mais rápido nos adaptarmos a esta mudança, melhor nos posicionaremos no mercado de trabalho em relação àqueles que resistem.
Essa mudança será mais fácil para os nativos digitais, ou seja, aos que já nasceram na era digital e cresceram brincando com celulares e tablets. Cabe as demais gerações tentar equilibrar a situação buscando entrar no jogo o mais rapidamente possível.
Adaptado de: Substituição de átomos por bits - Innoscience Consultoria
0 Comentários